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sábado, 11 de março de 2017

Um poema incompleto

a fruta suculenta que alaga os pulmões de plenitude o ar que dói os peitos de tanto respirar o sol quente amarela bola queimando até a profunda artéria a música do mar cantando os velhos encontros os pés doídos das corridas o ar que lambe o corpo de amor salgado desintegrar-se na paisagem ser com a Terra cada átomo a felicidade violenta e sufocante direito de Deus a todos os bichos e coisas ali na esquina do futuro. Mas que por ser assim futuro é igual fiado dos botecos: só amanhã. 18/11/2016

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