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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Carta de amor a uma amiga

À Marina.

(Descrever aquela que amo - em geral começam assim, essas cartas.)

O cuidado, a vida e o gosto amoroso pelo mundo. Espreme das coisas, das mulheres e dos homens mesmo que seja seu nadinha que há de belo, o pouquinho que seja que Deus deu pra todos. A sensibilidade, assim, nas minúcias, que nasce em seu peito e sua inteligência - que lhes são grandes, grandes como a maior coisa que existe.

Salguei o ombro de suas camisas com minhas tristezas.

Eu te daria um oceano, não dos meus choros, mas de ondas violentas e ressaca, e grandes campos de girassóis. Roubaria uma estrela brilhante para te fazer um amuleto da sorte em forma de pingente! Faria uma estátua destas que somos nós para o topo das montanhas mostrarem aos turistas nossos dias de felicidade.

Com amor, desses fortes de dezembro!

De sua amiga,
Giu

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